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- O Diário de Elizabeth - Parte I
Postedo por :
Unknown
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Trechos retirados do livro: O Diário de Elizabeth Danes
Antes de colocar os trechos referidos, queremos esclarecer
que não se tem total certeza de este diário realmente ter pertencido a
Elizabeth Danes ou se é uma obra de ficção feita mais tarde. A única coisa que
podemos afirmar é que esse livro conta como supostamente teria sido a criação
do primeiro ghoul.
O Diário de Elizabeth Danes
[...] Quando o notei pela primeira ocasião, declinando-se
do cavalo negro, notei algo distinto. Até então eu não tinha ciência de seu
nome, mas já estava arrebatada por sua pessoa. Ele, porém, passou ligeiramente
por mim, sem ao menos me observar.
Que estúpida fui, crendo que um homem recém chegado em nosso
povoado pudesse me arrastar dali e me dar outro destino que não fosse o que já
estava delineado nas leis de Deus. Gravo estas miseráveis palavras lacrimejando
a fortuna que nunca terei. [...]
[...] Hoje por fim encontrei seu nome, Alexander Gramel.
Estão dizendo pela cidade que ele é um bruxo. Alexander vive adentrando durante
crepúsculo na casa da velha senhora Falihi. Ninguém sabe ao certo o que eles
fazem lá durante a noite toda, mas crêem ser feitiçaria.
Hoje por fim ele me olhou. Também pudera, estava com minhas
vestes mais belas. Mamãe me interrogou o motivo de usá-la, disse que iria até a
capela. Notei algo distinto no olhar de Alexander, finalmente creio que agora
minha história poderá mudar. [...]
[...] No passeio em que inventamos hoje, Alexander admitiu
ser realmente um mago. Não cri em suas palavras. Mas ele me comprovou, criando
uma linda rosa de granizo com suas mãos. No inicio fiquei sobressaltada, mas
Alexander disse-me que isso era algo natural.
As pessoas na vila começaram a observar nossos passeios.
Quando cheguei em casa, mamãe já tinha conhecimento de tudo e me indagou
novamente. Juramentei para ela que Alexander é somente um amigo. Espero que
possamos partir logo, assim minha tortura se acabaria. [...]
[...] Alexander me osculou pela primeira vez. Senti algo
que nunca possuía sentido igualmente. Um arrepio cursou todo meu corpo enquanto
seus lábios úmidos se topavam com os meus. Ele realmente sabe como abordar uma
dama.
Ele me assegurou que assim que finalizar seus estudos com a
senhora Falihi partiremos desta vila. Realmente estou deslumbrada por
Alexander. Mamãe rejeita a dar a benção para a nossa união. Ela insiste em
dizer que Alexander é Lúcifer, [...]
[...] Os rumores na cidade de que Alexander havia se
transformado em um demônio alargou. Ele resolveu partir por alguns dias, mas me
assegurou que regressaria. Mamãe diz que ele nunca irá retornar, mas a vida que
carrego em meu ventre me diz o oposto.
Mamãe diz que eu terei de abandonar o bebê assim que ele vir
ao mundo. Que é fruto do pecado e obra do demônio. Recuso-me a desamparar meu
filho com Alexander. Quando ele voltar nos uniremos e isso tudo irá ter fim.
[...]
[...] É uma menininha. Tem os olhos verdes como os do pai. Decidi
chamá-la de Celine. Mamãe ainda persiste que eu devo abandoná-la. Jamais! Nunca
irei me desfazer de uma vida por causa de sua oposição.
A data do regresso de Alexander está chegando. Logo ele
estará aqui e iremos partir juntos. Ficaremos unidos até o fim, como verdadeiramente
deve ser. [...]
[...] As pessoas na cidade estão começando a ficar revoltosos.
Ontem açoitaram a senhora Falihi e a baniram da vila. Proferiam que ela era
responsável por eu ter me desviado. Querem a qualquer valor tomarem Celine de
mim. Não permitirei, a protegerei com minha existência. [...]
[...] Quando abrir os olhos a primeira coisa que vi foi o
rosto de Alexander. Estava tão feliz em vê-lo outra vez que até havia me deslembrado
de tudo que havia sucedido na noite anterior. Alexander estava sujo e sangrava,
parecia ter vindo de uma guerra.
Carregava Celine em seus braços e me contava que tudo havia
acabado e que todos daquela vila tinham obtido o que mereciam pelo mal que
haviam me feito. A vila realmente estava em flamas e não se ouvia uma alma,
apenas o barulho do ardor abrasando a madeira.
Estávamos no meio da necrópole. Era tudo verdadeiro, não havia
sido um devaneio. Eles realmente tinham me enforcado no último entardecer. Expunham
que eu era um anomalia, assim como o demônio que havia me possuído. Só percebi
que estava viva novamente quando Alexander me disse que havia utilizado em mim
um tipo de magia proibida, que trazia os mortos outra vez a existência. [...]
Roubei a imagem pro meu face *-*
ResponderExcluirHahaha eu vi. Só que não creditei ela, encontrei em um site que não tinha o nome do autor.
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